domingo, 5 de junho de 2011

Sinopse (Relatório do Videoarte)


Na disciplina de Oficina Multimédia, leccionada pela professora Hermínia Medeiros, foi-nos proposto um projecto, que consistia em realizar um videoarte em que abordássemos o tema: Os Sentidos.
                Como todos sabemos, nós temos cinco sentidos: a visão, o olfacto, o gosto, o tacto e a audição. Todos estes são cruciais para conhecermos a nossa realidade, o que nos rodeia, pelo que nos fez todo o sentido abordar a ausência destes e da nova realidade que em seu torno se cria e isto porque sem estes sentidos, o mundo que nos é dado a conhecer nunca é vivido na sua plenitude, visto que nunca chegam a experienciar tudo aquilo que as sensações nos têm para oferecer.
                De forma a ser de mais fácil compreensão para o público e por cada sentido ter a sua complexidade, optámos por seleccionar apenas dois desses sentidos: a visão e a audição. Isto porque são os que causam um maior impacto na nossa vida, especialmente para nós, que somos alunos de artes visuais; o ver e ouvir são cruciais para nos apercebermos do que se passa à nossa volta e conseguirmos comunicar com a sociedade.
                No nosso vídeo, temos então a nossa interpretação da confusão para estes indivíduos que não possuem a visão e audição, respectivamente. Quisemos retratar o seu dia-a-dia e também reeducar a sociedade a dar o merecido valor a este grupo de pessoas que nós é igual, mas ao mesmo tempo diferente, representada quando as duas personagens se tocam.
                Na concretização do vídeo propriamente dito, quisemos passar a mensagem de três formas distintas: a performance realizada por duas pessoas que representam o cego e o surdo, as imagens e a música propriamente dita.
                A performance que filmamos e juntamos ao restante vídeo foi realizada num ambiente decadente, que simboliza o mundo exterior que estes dois personagens nunca chegam a conhecer na sua totalidade. O andar da surda neste espaço tem exactamente essa conotação, sendo o decadente também uma crítica à sociedade, que nada faz para ajudar pessoas com este tipo de deficiência. As imagens que surgem ao longo da performance, são as diversas situações que encontramos no nosso dia-a-dia e que nunca o irão conseguir percepcionar, pois não têm todos os sentidos para consegui-lo. As partes em que não temos qualquer imagem e apenas som, é com o objectivo de conseguirmos entrar na personagem cega e conseguirem sentir a aflição de não verem aquilo que os rodeia. As pessoas que destroem o ambiente em que estes dois se inserem, simbolizam toda a sociedade que destrói toda a ligação que estes indivíduos tentam criar com a nossa realidade. Por fim, quando estes dois se tocam, simbolizam a partilha de um destino comum, bem como a cumplicidade naquilo que sentem.

Trabalho elaborado por:
Flora Medeiros;
João Pastor;
João Ribeiro;
Mª Cristiana Silva;
Sofia Faria e Maia

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Video Art - Relatório II

Dia 17  e 18 de Maio
Fomos para a cidade tirar fotos para o video.

Dia 20 de Maio
Fizemos uma selecçao de todas as fotos para o video, e começamos a trabalhar no cartaz.

Dia 21 de Maio
Fomos para o espaço escolhido fazer as filmagens necessárias e as performances.

Dia 24 de Maio
Tivemos na aula de Oficina de Artes

 Dia 26 de Maio
Terminamos o cartaz, enquanto os rapazes foram fazer mais filmagens.

sábado, 14 de maio de 2011

Video Art - Relatório.

Dia 6 de Maio
Nesta aula começamos a trabalhar no conceito de toda a performance.
Teriamos 3 personagens (um cego, um surdo e um mudo), e representariamos as suas dificuldades no dia-a-dia, e no fim juntavam-se e teriam a totalidade ods seus sentidos com uma explosão de sensações, e depois qando se separarem-se voltariam ao seu normal.

Dia 10 de Maio
Enquanto o João Pastor e o João Ribeiro foram procurar sitio para podermos filmar, eu, a Cristiana e a Sofia ficamos na sala a escrever o guião.

História:
2 personagens: cego e surdo, para assim termos a perspectiva do som/visão. Optamos por excluir um mudo, devido ao tempo e também por seu o mais dificil de representar as dificuldades e sensações.
Qual é a relação entre eles? Desconhecidos, embora se encontrem em vários sítios, nunca dando pela presença do outro (menos no final.
Conceito: Num dos ecrãs fica a acção, o decorrer da história.
                 No outro, vemos as sensações que nela estão presentes, como por exemplo o surdo olhar para uma torneira e no outro ecrã vemos um grande plano da água a pingar, mas sem som.
            No final, são apresentados e cumprimentam-se de aperto de mão e aparece uma série de imagens que indicam diversas sensações.
 Para o cego: um sítio confuso, cheio de tralha, e depois um grande plano de partes e os sons que nele estão presentes.
Para o surdo: o mesmo, mas sem som.

Escrevemos também uma carta ao director do conselho executivo a pedir cedência do espaço para o dia da apresentação, e dos materiais necessários (Projectores e Colunas).

Dia 12 de Maio
Decidimos que em vez de 2 projectores usariamos 3, para podermos ter uma união de imagens. Optamos também por filmar todsa as cenas no mesmo espaço, para podermos representar a objectividade das sensações de cada personagem e como vivem as mesmas situações de maneiras diferentes.
E estivemos a deliberar e conversar sobre coisas que possam representar as "incapacidades" de cada um no espaço escolhido.

Dia 13 de Maio
Fomos fotografar e analisar o espaço que iriamos utilizar para a performance do nosso video.

sábado, 8 de janeiro de 2011

Story Board "Sr. Óscar"

Personagens :
- Senhor Óscar acabado de acordar

- Senhor Óscar  
- Sebastien, o cabeleireiro


Cenários com as personagens:

- Senhor Óscar na sua casa de banho



- Senhor Óscar a caminhar na rua a caminho do cabeleireiro


- O Sebastien no seu cabeleireiro



Sinopse "Sr. Óscar"

Numa manhã em Paris, Sr. Óscar acorda, levanta –se e dirigisse à casa de banho. Vê-se ao espelho, ao reparar no seu único fio de cabelo fica insatisfeito e tenta melhorá-lo, penteando-se. Já vestido e contente com o seu cabelo, sai de casa e decide ir ao cabeleireiro. A caminho do cabeleireiro, encontra na rua uma jovem bonita com a qual troca olhares, fica encantado com a sua beleza. Entretanto chega ao cabeleireiro. Na sala de espera, os minutos vão passando até que ouve “Senhôrrr Óscarrr !“ , é o seu cabeleireiro Sebastian a chamá-lo. Sr. Óscar decidiu cortar o cabelo e deixando como o fazer nas mãos de Sebastian. Após o corte, fica satisfeito com o que vê e sai todo contente. Ao sair do cabeleireiro, passa de repente um carro por cima de uma poça molhando o todo inclusive o seu cabelinho, que estava direitinho e que cai para cima dos olhos.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Guião da Animação.

Cena I
- O filme comeca com uma vista sobre Paris em grande plano em que a luz incide na cidade vinda do ponto de vista do espectador.
- De seguida temos um plano picado até à janela do quarto do protagonista.
Cena II
- Começamos com uma vista dos pés da cama do nosso protagonista enqanto este acorda.
Cena III
- Na casa de banho, observamos o protagonista a pentear-se em frente ao espelho.
Cena IV
- Com a vista da rua, vemos o protagonista a sair de casa e a caminhar.
- Enquanto anda, cruza-se com uma bela jovem e passa a mão pelo seu cabelo.
- O protagonista chega a um cabeleireiro e entra.
CenaV
- Dentro do cabeleireiro, vemos a personagem a entrar e a sentar-se à espera da sua vez.
- De seguida, aparece um grande plano do relógio em que podemos observar os minutos a passar.
- No final do grande plano ao relógio ouvimos uma voz com sotaque francês que diz:
   - Senhôrr Óscarr !
- De volta ao cenário do cabeleireio vemos o protagonista levantar-se e dirigir-se à cadeira onde cortará o cabelo.
- Mudamos a perspectiva novamente, e desta vez vemos a personagem de frente, sentada na cadeira com o cabeleireiro atrás.
- Vemos uma nuvem cor de rosa com sons de tesouras a cortar, que representa o corte de cabelo.
- Depois o cabeleireiro pega num espelho mais peqeno e mostra o novo penteado ao seu cliente, e este mostra-se muito satisfeito.
Cena VI
- Temos como cenário, de novo a rua, mas mais em particular a entrada do cabeleireiro, onde observamos o protaganista a sair do mesmo todo contente e, de repente, faz uma cara de espanto e vemos um carro a aprximar-se de uma poça de água.
- O carro quando passa pela poça levanta uma onda que molha a personagem toda.
- Para finalizar, temos um grande plano à cara do protagonista com o seu cabelo caido, molhado e com uma cara de frusturação.

Trabalho elaborado por :
Flora Medeiros
Joana Martins
Joana Sousa
Nina Andrade